Abril de 2011
Era uma manhã de verão e sai para pescar. Não andei mais do que 15 metros para chegar às águas do Santo Antônio, abri o portão dos fundos do quintal e pisei na fina areia a beira d'água, armei os anzóis maiores e com uma varinha de bambuí e “anzol “mosquitinho” ia pegando lambaris, bocarras, mandis e carás. No final da pescaria, peguei uns 50 dos miúdos, dois bagres e uma traíra de mais ou menos 40 centímetros. O almoço estava garantido. À noite, a brisa amenizava o calor, por sorte podíamos deixar as janelas abertas (naquela época ter ar condicionado era para poucos), quantas vezes a janela da frente da casa ficava aberta por toda a madrugada e nem nos preocupávamos com assaltos ou roubos. Naquele tempo brincávamos de pular carniça, jogar finco, bolinha de gude, soltar papagaio, carrinho de rolimã, polícia e ladrão, etc. Tínhamos um campo de aviação com hangar e tudo, onde os Teco-tecos ficavam guardados. A exposição era na rua entre a Oficina do Washingtom e o Expresso Predileto, ali também ficavam os Circos, bem no Lava jato do Zé Lito. Não me esqueço de uma vez que vi um elefante se banhando nas águas do Santo Antônio, bem ali onde hoje é os fundos da Oficina do “Cabritinho”, por incrível que pareça o elefante só ficava com o dorso e a cabeça fora d'água.
Os anos se passaram, Miracema cresceu. O Santo Antônio já não respira como antes, as janelas têm grades, os “Teco-tecos” são caso de polícia, as brincadeiras são virtuais e a Exposição tem mega shows, muitas barracas e quase nenhuma “exposição”.
Eu não sonho em voltar no tempo, mas que o tempo faça Miracema voltar ser a de outrora onde a vida era orgânica e sem os “agrotóxicos” que envenenam toda nossa cultura. É apenas um sonho, isso ninguém pode negar...
Crônicas, Comentários e Opiniões. Notícias do "Academia do Choro". Recitais do Prof. Carlinhos Moreira. Pedal Livre e outros esportes...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Um amigo
Janeiro de 2011
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
Vence o vício, vence a vida
Vive a vida da forma possível
Faz o impossível para manter a vida
Não polui, não toma refrigerante
É um pedalante e segue adiante
Devagar e sempre
Mas nem sempre devagar
Sabe que navegar é preciso
E navegando encontra o par
Neste Mundo tão imenso
E inexplicavelmente pequeno...
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
E faz renascer na gente
A esperança infinita
Faz acreditar
Que ainda temos salvação...
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
Como uma roda que gira
Gira a vida de todos nós
Isso ninguém pode negar...
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
Vence o vício, vence a vida
Vive a vida da forma possível
Faz o impossível para manter a vida
Não polui, não toma refrigerante
É um pedalante e segue adiante
Devagar e sempre
Mas nem sempre devagar
Sabe que navegar é preciso
E navegando encontra o par
Neste Mundo tão imenso
E inexplicavelmente pequeno...
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
E faz renascer na gente
A esperança infinita
Faz acreditar
Que ainda temos salvação...
Eu tenho um amigo
Ele renasce a cada dia
Como uma roda que gira
Gira a vida de todos nós
Isso ninguém pode negar...
“Seja um Professor”...
Fevereiro de 2011
...Assim termina a propaganda do governo.
Eles já perceberam que professor é uma profissão em extinção.
Também pudera, com o salário ilusório e o risco dessa atividade profissional não é de se espantar que ninguém queira ser professor, em algumas escolas colete à prova de bala é uniforme, sem falar das ameaças insanas de alguns alunos “digamos” levemente alterados por alguma substância alucinógena.
Mesmo sendo destacado na referida propaganda como principal responsável pelo desenvolvimento de várias nações, em nosso país o professor é meramente um funcionário mal remunerado e consequentemente desestimulado e desiludido com sua profissão.
Apesar de todos os contras, ainda existem os heróis da resistência que continuam acreditando no poder da educação, e sem eles já teríamos afundado na total ignorância.
Mas se realmente quisermos mudar nosso país, podemos começar trocando o salário de um deputado pelo de um professor, garanto que seria bem mais justo e digno, isso ninguém pode negar...
...Assim termina a propaganda do governo.
Eles já perceberam que professor é uma profissão em extinção.
Também pudera, com o salário ilusório e o risco dessa atividade profissional não é de se espantar que ninguém queira ser professor, em algumas escolas colete à prova de bala é uniforme, sem falar das ameaças insanas de alguns alunos “digamos” levemente alterados por alguma substância alucinógena.
Mesmo sendo destacado na referida propaganda como principal responsável pelo desenvolvimento de várias nações, em nosso país o professor é meramente um funcionário mal remunerado e consequentemente desestimulado e desiludido com sua profissão.
Apesar de todos os contras, ainda existem os heróis da resistência que continuam acreditando no poder da educação, e sem eles já teríamos afundado na total ignorância.
Mas se realmente quisermos mudar nosso país, podemos começar trocando o salário de um deputado pelo de um professor, garanto que seria bem mais justo e digno, isso ninguém pode negar...
PRA DEPOIS DO CARNAVAL
Março de 2009
Assim caminha nosso país, quer queiram ou não queiram as coisas só funcionam mesmo depois do carnaval. Antes dele tem as férias, que é muita chuva ou muito sol, e durante tem a folia, a estripulia, e uma péssima educação que faz o aroma de nossas cidades mudar para um odor nada agradável porque nossas paredes e calçadas tornam-se alvo das torneirinhas que, depois de algumas latinhas de Skol, descarregam redondas pelos cantos. Pra completar ainda passam algumas crianças a derramarem aquela espuma na cara dos foliões que às vezes na boa seguem em frente, ou melhor, seguem atrás do boi avenida afora, felizes por poderem se despedir do ano que passou, pois na próxima semana já sabem que o ano novo finalmente irá começar. Isso ninguém pode negar...
Assim caminha nosso país, quer queiram ou não queiram as coisas só funcionam mesmo depois do carnaval. Antes dele tem as férias, que é muita chuva ou muito sol, e durante tem a folia, a estripulia, e uma péssima educação que faz o aroma de nossas cidades mudar para um odor nada agradável porque nossas paredes e calçadas tornam-se alvo das torneirinhas que, depois de algumas latinhas de Skol, descarregam redondas pelos cantos. Pra completar ainda passam algumas crianças a derramarem aquela espuma na cara dos foliões que às vezes na boa seguem em frente, ou melhor, seguem atrás do boi avenida afora, felizes por poderem se despedir do ano que passou, pois na próxima semana já sabem que o ano novo finalmente irá começar. Isso ninguém pode negar...
PORQUE NOSSOS JOVENS NÃO SABEM INTERPRETAR TEXTOS?
Abril de 2009
Será mero despreparo, ou falta de hábito?
Será culpa das escolas, ou dos professores?
Será que falta aos alunos alguns neurônios?
Será culpa da televisão e da internet?
Ou será que eles não estão nem ai pra aprender?
Uma coisa é certa, a maioria não lê!
Portanto não conhecem novas palavras e seus significados.
Não são capazes de absorver o conteúdo de um texto.
Outra coisa também é certa!
Alguma coisa tem que ser feita.
Pois vão ser esses jovens que vão eleger os próximos governantes.
E se eles não sabem interpretar textos, não saberão escolhe-los.
E infelizmente vamos todos pagar por não educarmos corretamente nossos jovens.
Isso ninguém pode negar...
Será mero despreparo, ou falta de hábito?
Será culpa das escolas, ou dos professores?
Será que falta aos alunos alguns neurônios?
Será culpa da televisão e da internet?
Ou será que eles não estão nem ai pra aprender?
Uma coisa é certa, a maioria não lê!
Portanto não conhecem novas palavras e seus significados.
Não são capazes de absorver o conteúdo de um texto.
Outra coisa também é certa!
Alguma coisa tem que ser feita.
Pois vão ser esses jovens que vão eleger os próximos governantes.
E se eles não sabem interpretar textos, não saberão escolhe-los.
E infelizmente vamos todos pagar por não educarmos corretamente nossos jovens.
Isso ninguém pode negar...
PARA LELO É PÍPEDO...
Maio de 2010
… e trepida como pipoca, já o asfalto é lisinho, dá até pra andar de patinete, mas será um “paralelo” (sem pípedo) causador de impactos. Impactos serão diminuídos pelo atrito da borracha com o piche, impactos serão aumentados com o calor e a impermeabilização do solo.
O negro disso tudo não é apenas o piche, são os fatores “paralelos”, (sem pípedos) os prós e os contras, que na verdade não serão levados em conta na hora de bater o martelo. Novamente o desejo político vencerá a falta do desejo público e o povo como sempre caminhará sobre a terra, sobre a pedra, sobre o piche, sem saber onde pisa, isso infelizmente ninguém pode negar...
… e trepida como pipoca, já o asfalto é lisinho, dá até pra andar de patinete, mas será um “paralelo” (sem pípedo) causador de impactos. Impactos serão diminuídos pelo atrito da borracha com o piche, impactos serão aumentados com o calor e a impermeabilização do solo.
O negro disso tudo não é apenas o piche, são os fatores “paralelos”, (sem pípedos) os prós e os contras, que na verdade não serão levados em conta na hora de bater o martelo. Novamente o desejo político vencerá a falta do desejo público e o povo como sempre caminhará sobre a terra, sobre a pedra, sobre o piche, sem saber onde pisa, isso infelizmente ninguém pode negar...
NOVA LINGUAGEM
Setembro de 2010
Hj, td está ligado à NET, vc não pd fugir a essa realidade , sabemos q é td novo e mt complicado, msm assim temos q nos adaptar a nova linguagem, qq um de nós pd decifrá-la, pq msm q vc não consiga entendê-la, pd mt bem precisar dela qdo for bater um papo no msn, ou mandar uma msg, pq a vida segue evoluindo aki e agora. Somos tds testemunhas do surgimento d+ uma forma de expressão, o “portunet” , só precisamos saber qdo, onde e como podemos ultilizá-la. Isso ninguém pode negar...
Hj, td está ligado à NET, vc não pd fugir a essa realidade , sabemos q é td novo e mt complicado, msm assim temos q nos adaptar a nova linguagem, qq um de nós pd decifrá-la, pq msm q vc não consiga entendê-la, pd mt bem precisar dela qdo for bater um papo no msn, ou mandar uma msg, pq a vida segue evoluindo aki e agora. Somos tds testemunhas do surgimento d+ uma forma de expressão, o “portunet” , só precisamos saber qdo, onde e como podemos ultilizá-la. Isso ninguém pode negar...
Mudança cultural
Março de 2011
Vi no programa do Faustão a divulgação das três músicas que concorrem ao prêmio “Música do ano” e fiquei abismado. Onde vamos parar com essa absurda inversão de valores? Como pode uma sociedade aceitar, como possível música do ano, as opções dadas pelo programa? Por isso é que eu digo que a TV é a grande responsável pela mudança cultural do nosso povo. Se eles quisessem destacar as músicas que tiveram maior execução pela mídia, aí sim, aquelas “músicas” citadas poderiam concorrer ao possível prêmio de “música mais executada”, mas dizer que “Rebolation” e similares podem ser a “música do ano”, é assinar um atestado de ignorância e de destruição dos valores culturais. É exatamente isso que a TV aberta vem fazendo, transformando a nossa rica cultura nesse lixo descartável. A mudança cultural é inevitável, faz parte do processo evolutivo do ser humano, mas mudar para pior é que não dá para conceber. Temos que fazer alguma coisa. A educação através da TV não pode ser a “deseducação” da cultura brasileira, isso ninguém pode negar...
Vi no programa do Faustão a divulgação das três músicas que concorrem ao prêmio “Música do ano” e fiquei abismado. Onde vamos parar com essa absurda inversão de valores? Como pode uma sociedade aceitar, como possível música do ano, as opções dadas pelo programa? Por isso é que eu digo que a TV é a grande responsável pela mudança cultural do nosso povo. Se eles quisessem destacar as músicas que tiveram maior execução pela mídia, aí sim, aquelas “músicas” citadas poderiam concorrer ao possível prêmio de “música mais executada”, mas dizer que “Rebolation” e similares podem ser a “música do ano”, é assinar um atestado de ignorância e de destruição dos valores culturais. É exatamente isso que a TV aberta vem fazendo, transformando a nossa rica cultura nesse lixo descartável. A mudança cultural é inevitável, faz parte do processo evolutivo do ser humano, mas mudar para pior é que não dá para conceber. Temos que fazer alguma coisa. A educação através da TV não pode ser a “deseducação” da cultura brasileira, isso ninguém pode negar...
LUZ NO INÍCIO DO TÚNEL
Outubro de 2009
E agora? Será que vamos conseguir ser uma potência olímpica, como fez a China em 2008, conquistando 51 (boa idéia) medalhas de ouro, desbancando os EUA, que ficaram em segundo lugar com 36 medalhas de ouro. Nós ficamos no 23° lugar com nossas honrosas 3 medalhas de ouro?
Se quisermos chegar perto de China e EUA, teremos que em 7 anos dar um salto maior do que o dado pela Maurren Maggi na conquista de um dos nossos ouros em Pequim.
Material humano para tanto nunca nos faltou, faltam educação e apoio dos governantes, que agora serão pressionados a tomar uma atitude. É importante ressaltar que não faremos campeões olímpicos em 7 anos apenas educando e dando apoio, é preciso ir muito além, pois não temos a menor estrutura para desenvolver tantas modalidades esportivas.
Já somos referência mundial no vôlei e claro no futebol, embora o título olímpico seja o único que ainda não conseguimos conquistar, mas isso é muito pouco, visto que são esportes coletivos e trazem poucas medalhas. Teremos que seguir o exemplo da China que investiu maciçamente em esportes individuais.
Para que tudo isso se transforme em medalhas teremos que começar já, e infelizmente não temos estrutura para absorver e preparar com qualidade, a quantidade de atletas que nosso país pode produzir. Se Cuba, uma pequena ilha, foi um dia uma potência olímpica, por que nós não podemos, na verdade por que ainda não somos? Essa questão já foi respondida, falta educação estrutura e apoio, e agora temos que correr mais que Usain Bolt para alcançar as douradinhas cariocas.
Acho que nosso objetivo é chegar entre os três primeiros colocados, para isso precisamos de pelo menos vinte medalhas de ouro, essa não é uma meta impossível, mas precisamos mudar nossa mentalidade, mudar nossas escolas, direcionar nossos futuros atletas para centros de formação, centros esses que são pouquíssimos em nosso país, e teremos que criá-los urgentemente.
Tudo isso vai ser muito difícil, mas mesmo que não consigamos vencer as olimpíadas de 2016, ela já nos deu a maior das medalhas, a medalha da esperança de dias melhores, isso ninguém pode negar...
E agora? Será que vamos conseguir ser uma potência olímpica, como fez a China em 2008, conquistando 51 (boa idéia) medalhas de ouro, desbancando os EUA, que ficaram em segundo lugar com 36 medalhas de ouro. Nós ficamos no 23° lugar com nossas honrosas 3 medalhas de ouro?
Se quisermos chegar perto de China e EUA, teremos que em 7 anos dar um salto maior do que o dado pela Maurren Maggi na conquista de um dos nossos ouros em Pequim.
Material humano para tanto nunca nos faltou, faltam educação e apoio dos governantes, que agora serão pressionados a tomar uma atitude. É importante ressaltar que não faremos campeões olímpicos em 7 anos apenas educando e dando apoio, é preciso ir muito além, pois não temos a menor estrutura para desenvolver tantas modalidades esportivas.
Já somos referência mundial no vôlei e claro no futebol, embora o título olímpico seja o único que ainda não conseguimos conquistar, mas isso é muito pouco, visto que são esportes coletivos e trazem poucas medalhas. Teremos que seguir o exemplo da China que investiu maciçamente em esportes individuais.
Para que tudo isso se transforme em medalhas teremos que começar já, e infelizmente não temos estrutura para absorver e preparar com qualidade, a quantidade de atletas que nosso país pode produzir. Se Cuba, uma pequena ilha, foi um dia uma potência olímpica, por que nós não podemos, na verdade por que ainda não somos? Essa questão já foi respondida, falta educação estrutura e apoio, e agora temos que correr mais que Usain Bolt para alcançar as douradinhas cariocas.
Acho que nosso objetivo é chegar entre os três primeiros colocados, para isso precisamos de pelo menos vinte medalhas de ouro, essa não é uma meta impossível, mas precisamos mudar nossa mentalidade, mudar nossas escolas, direcionar nossos futuros atletas para centros de formação, centros esses que são pouquíssimos em nosso país, e teremos que criá-los urgentemente.
Tudo isso vai ser muito difícil, mas mesmo que não consigamos vencer as olimpíadas de 2016, ela já nos deu a maior das medalhas, a medalha da esperança de dias melhores, isso ninguém pode negar...
EVOLUÇÃO
Julho de 2009
Vi uma reportagem sobre uma nova lei sobre o uso das famigeradas sacolas plásticas, essas que todos nós usamos quando compramos alguma coisa, praticamente tudo sai em sacolas de plástico.
Há tempos venho relutando em leva-las para casa e tenho que lembrar aos atendentes das padarias, supermercados, farmácias, etc... até brinco com eles falando que mereço um desconto por estar economizando suas “sacolas”.
Agora eles terão que me levar mais a sério, pois as “sacolas plásticas” estão com seus dias contados e devem pro bem do planeta sumirem do cotidiano de nossas vidas.
Parece que estamos acordando, e embora seja difícil de acreditar, devagarzinho vamos evoluindo, pelo menos agora quando eu for ao supermercado, ou a padaria, com minha mochila ou sacola de pano, não serei mais um “ET” que se preocupa com a poluição do planeta, isso ninguém pode negar...
Vi uma reportagem sobre uma nova lei sobre o uso das famigeradas sacolas plásticas, essas que todos nós usamos quando compramos alguma coisa, praticamente tudo sai em sacolas de plástico.
Há tempos venho relutando em leva-las para casa e tenho que lembrar aos atendentes das padarias, supermercados, farmácias, etc... até brinco com eles falando que mereço um desconto por estar economizando suas “sacolas”.
Agora eles terão que me levar mais a sério, pois as “sacolas plásticas” estão com seus dias contados e devem pro bem do planeta sumirem do cotidiano de nossas vidas.
Parece que estamos acordando, e embora seja difícil de acreditar, devagarzinho vamos evoluindo, pelo menos agora quando eu for ao supermercado, ou a padaria, com minha mochila ou sacola de pano, não serei mais um “ET” que se preocupa com a poluição do planeta, isso ninguém pode negar...
EU ACREDITO
Junho de 2009
Um amigo me pediu pra falar de “Deus”.
O que eu poderia dizer sobre esse fascínio que move o mundo, essa dúvida, essa incerteza ou certeza de que ele existe.
Só posso dizer que acredito nele, e que a vida não acaba aqui neste pequeno planeta, tem muito mais a ser descoberto, e infelizmente ficamos restrito ao nosso pequeno mundo, aos nossos egoísmos, as nossas religiões, que seguem através dos tempos em disputa por nossa devoção, cada uma prega que somente o seu “Deus” é o verdadeiro, como se “Jesus”, “Buda”, e tantos outros “iluminados”, e seus ensinamentos não fossem os mesmos, as religiões querem dividir “Deus”, mas “Deus” não se dividi, ele é a própria divisão, uma matemática perfeita a qual não entendemos.
Posso dizer que acredito em deus, não na religião, a não ser que haja uma religião que realmente seja divina e não econômica, que seja justa e não opressora, que seja livre e não prisioneira de dogmas, dízimos e outros artifícios que nos levarão ao “paraíso”.
Posso dizer que num universo tão imenso, nós temos dúvidas da existência de vida em outros planetas, isso é como não acreditar em “Deus”.
Deus não faria algo tão grandioso apenas para nós, simples mortais.
Assim posso dizer que “Deus” existe em mim, em você, numa folha, na lua, num inseto, numa baleia, no sol, em tudo, só falta a gente realmente acreditar, se libertar, e beber de toda sabedoria que “Deus” nos deu.
Isso ninguém pode me negar...
Um amigo me pediu pra falar de “Deus”.
O que eu poderia dizer sobre esse fascínio que move o mundo, essa dúvida, essa incerteza ou certeza de que ele existe.
Só posso dizer que acredito nele, e que a vida não acaba aqui neste pequeno planeta, tem muito mais a ser descoberto, e infelizmente ficamos restrito ao nosso pequeno mundo, aos nossos egoísmos, as nossas religiões, que seguem através dos tempos em disputa por nossa devoção, cada uma prega que somente o seu “Deus” é o verdadeiro, como se “Jesus”, “Buda”, e tantos outros “iluminados”, e seus ensinamentos não fossem os mesmos, as religiões querem dividir “Deus”, mas “Deus” não se dividi, ele é a própria divisão, uma matemática perfeita a qual não entendemos.
Posso dizer que acredito em deus, não na religião, a não ser que haja uma religião que realmente seja divina e não econômica, que seja justa e não opressora, que seja livre e não prisioneira de dogmas, dízimos e outros artifícios que nos levarão ao “paraíso”.
Posso dizer que num universo tão imenso, nós temos dúvidas da existência de vida em outros planetas, isso é como não acreditar em “Deus”.
Deus não faria algo tão grandioso apenas para nós, simples mortais.
Assim posso dizer que “Deus” existe em mim, em você, numa folha, na lua, num inseto, numa baleia, no sol, em tudo, só falta a gente realmente acreditar, se libertar, e beber de toda sabedoria que “Deus” nos deu.
Isso ninguém pode me negar...
EM BUSCA DO RESPEITO PERDIDO
Dezembro de 2009
Vai-se mais um ano, na verdade mais uma década, estamos invadindo o futuro que víamos quando crianças, nas revistas em quadrinhos e filmes de ficção.
Agora já temos celulares e TVs digitais, conversamos com o mundo e nos vemos em tele conferências. Mas ainda não conseguimos parar de destruir nosso planeta, continuamos desmatando, poluindo, envenenando, mesmo já sofrendo as consequências, não conseguimos parar de destruir, nosso pequeno rio está morrendo, e continuamos a poluí-lo, o que resta de mata, desmatamos. E não destruímos apenas o planeta, destruímos nosso próprio corpo, com alimentos fáceis e gostosos, que pouco a pouco vão fazendo uma geração de obesos e cancerígenos.
Mas embora alguns pensem que não há mais salvação, que realmente estamos fadados a destruir o planeta, muitos ainda têm esperanças, e tomam algumas atitudes, nem que seja uma atitude solitária, fazemos a nossa parte e assim adiamos o fim que parece eminente.
A essas pessoas que ainda têm respeito pela vida alheia e pela própria, desejamos pelo menos mais algumas décadas de sobrevivência neste desgastado planeta, e que não desistam da luta pela vida, pois sem eles o mundo provavelmente já teria acabado. Isso ninguém pode negar...
Feliz Natal e despoluído ano novo...
Vai-se mais um ano, na verdade mais uma década, estamos invadindo o futuro que víamos quando crianças, nas revistas em quadrinhos e filmes de ficção.
Agora já temos celulares e TVs digitais, conversamos com o mundo e nos vemos em tele conferências. Mas ainda não conseguimos parar de destruir nosso planeta, continuamos desmatando, poluindo, envenenando, mesmo já sofrendo as consequências, não conseguimos parar de destruir, nosso pequeno rio está morrendo, e continuamos a poluí-lo, o que resta de mata, desmatamos. E não destruímos apenas o planeta, destruímos nosso próprio corpo, com alimentos fáceis e gostosos, que pouco a pouco vão fazendo uma geração de obesos e cancerígenos.
Mas embora alguns pensem que não há mais salvação, que realmente estamos fadados a destruir o planeta, muitos ainda têm esperanças, e tomam algumas atitudes, nem que seja uma atitude solitária, fazemos a nossa parte e assim adiamos o fim que parece eminente.
A essas pessoas que ainda têm respeito pela vida alheia e pela própria, desejamos pelo menos mais algumas décadas de sobrevivência neste desgastado planeta, e que não desistam da luta pela vida, pois sem eles o mundo provavelmente já teria acabado. Isso ninguém pode negar...
Feliz Natal e despoluído ano novo...
CIDADE MARAVILHOSA
Dezembro de 2010
Pode parecer coincidência, mas toda essa reviravolta que acontece na cidade maravilhosa, só tem uma explicação; a Copa de 2014 e principalmente as Olimpíadas de 2016.
Mais uma vez o esporte vem resolver um problema social, que deveria ser combatido não com o uso da força, mas com políticas de educação e desenvolvimento social, dando oportunidades ao cidadão de seguir o caminho do bem.
Esperamos que após as Olimpíadas o Rio não volte a ser dominado pelo narcotráfico e pelas milícias. Quem sabe nesses seis anos que antecedem a grande festa esportiva do planeta possamos aproveitar essa liberdade e dizermos com orgulho que o Rio é uma cidade maravilhosa, isso ninguém pode negar...
Pode parecer coincidência, mas toda essa reviravolta que acontece na cidade maravilhosa, só tem uma explicação; a Copa de 2014 e principalmente as Olimpíadas de 2016.
Mais uma vez o esporte vem resolver um problema social, que deveria ser combatido não com o uso da força, mas com políticas de educação e desenvolvimento social, dando oportunidades ao cidadão de seguir o caminho do bem.
Esperamos que após as Olimpíadas o Rio não volte a ser dominado pelo narcotráfico e pelas milícias. Quem sabe nesses seis anos que antecedem a grande festa esportiva do planeta possamos aproveitar essa liberdade e dizermos com orgulho que o Rio é uma cidade maravilhosa, isso ninguém pode negar...
CERVEJA, VEJA SE DÁ PRA VIVER SEM ELA.
Fevereiro de 2010
Você tem que ser guerreiro, se não a vida não desce redonda, tem que ser o número um, ter um carrão, um casão, um mulherão, eles têm que combinar com você, e além de tudo ainda tem que ser nova.
Ufa! Pra conseguir tudo isso eu vou ter que tomar um porre, além de patrocinar o Zeca Pagodinho, o Dudu Nobre e até a seleção brasileira.
E assim eu vou poder fazer parte da sociedade, sentar num barzinho e comentar o futebol com os amigos, claro com uma loira gelada do lado.
Quero deixar claro que não sou contra a cerveja, sou contra a sua massificação ao ponto de relacionarem uma droga ao esporte, a artistas, a tudo de bom e de melhor, fazendo com que os jovens sejam seduzidos a consumi-la, sem estarem preparados para as possíveis consequências.
Ai eu pergunto, e as outras drogas, por que são proibidas?
Por que somente o álcool é liberado e incentivado, muito incentivado?
É certo que por cima de tudo isso esta o poder econômico, ele fala mais alto que qualquer preconceito social que possa existir sobre a liberação ou não das drogas, a hipocrisia é imensa, mas o lucro é maior ainda e isso infelizmente, ninguém pode negar...
Você tem que ser guerreiro, se não a vida não desce redonda, tem que ser o número um, ter um carrão, um casão, um mulherão, eles têm que combinar com você, e além de tudo ainda tem que ser nova.
Ufa! Pra conseguir tudo isso eu vou ter que tomar um porre, além de patrocinar o Zeca Pagodinho, o Dudu Nobre e até a seleção brasileira.
E assim eu vou poder fazer parte da sociedade, sentar num barzinho e comentar o futebol com os amigos, claro com uma loira gelada do lado.
Quero deixar claro que não sou contra a cerveja, sou contra a sua massificação ao ponto de relacionarem uma droga ao esporte, a artistas, a tudo de bom e de melhor, fazendo com que os jovens sejam seduzidos a consumi-la, sem estarem preparados para as possíveis consequências.
Ai eu pergunto, e as outras drogas, por que são proibidas?
Por que somente o álcool é liberado e incentivado, muito incentivado?
É certo que por cima de tudo isso esta o poder econômico, ele fala mais alto que qualquer preconceito social que possa existir sobre a liberação ou não das drogas, a hipocrisia é imensa, mas o lucro é maior ainda e isso infelizmente, ninguém pode negar...
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