segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Que língua falar?


         2013 está ai (o Mundo não acabou) e já podemos sentir a proximidade da Copa do Mundo.
È engraçada a nova propaganda que vincula na mídia com o Jogador Kaká e o ator Rodrigo Santoro. Ela propõe a nós, brasileiros, aprendermos a falar Inglês para receber bem os turistas estrangeiros, quando o correto seria os turistas aprenderem a nossa língua, assim como fazemos ao visitarmos outros países. Mas somos brasileiros, um povo acolhedor e vamos receber com toda nossa característica alegria os tão esperados turistas e independente da língua que eles falarem, saberemos sorrir, agradar, ajudar, ganhar um troco, enganar alguns e até mesmo ensinar um pouco do nosso português tupiniquim. This nobody can deny...

Família, Escola e Poder Público.


O mundo é uma bola, mas continuamos caminhando em linha reta. Corto aqui, não planto ali. Sujo aqui, não limpo ali. E assim seguimos de forma linear até que se acabem todos os recursos.
Uma sociedade que viva “a prática da ética na busca da verdadeira harmonia para o desenvolvimento e respeito social”, deve ser pautada num sistema “circular” em que a família, a escola, o poder público estejam interligados, mas não da forma linear como se vive atualmente. O poder público não zela pela educação e conduz a sociedade para um consumismo desenfreado e sem limites de consequências sociais e ecológicas.
Sem educação perde-se o elo que seria crucial para atingir um equilíbrio entre família, escola e poder público, toda e qualquer mudança que possamos alcançar para o bem comum da humanidade passa pelo processo da “educação”, com ela, uma família pode ter base para saber escolher seus representantes. Representantes com comprometimento ético darão o devido valor a todos os problemas enfrentados pela sociedade, desta forma, teremos um círculo que liga a família à escola, a escola ao poder público, o poder público à família, assim, a verdadeira harmonia para o desenvolvimento e respeito social serão possíveis de se alcançar. Isso ninguém pode negar...

Cota, o que o governo quer?


      Tapar o sol com a peneira? É o que parece! Dar “cotas” aos estudantes de escolas públicas e aos “negros, índios e pardos” vai resolver o problema da inclusão desses no ensino superior? E quando lá chegarem esses alunos terão como se sustentar? Mais uma vez o que nos parece é que o governo não quer verdadeiramente “educar”, quer apenas fazer propaganda, e propaganda eles sabem fazer muito bem, lembram da música: “A base de toda conquista é o professor, a fonte de sabedoria é o professor...”, é uma propaganda muito bem elaborada, pena que a fonte de sabedoria, no caso o professor, na prática não recebe nem 10% dos adjetivos dados a ele na música do comercial. Existe uma contradição enorme entre o que se fala e o que se faz. O caminho da inclusão não será alcançado através de “cotas” e sim através da formação e da valorização dos professores do Ensino Infantil, como diz a canção: “...todo bom começo tem um bom professor...”, isso ninguém pode negar...