sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Em busca do respeito perdido



Vai-se mais um ano, na verdade mais uma década, estamos invadindo o futuro que víamos quando crianças, nas revistas em quadrinhos e filmes de ficção.
Agora já temos celulares e TVs digitais, conversamos com o mundo e nos vemos em tele conferências. Mas ainda não conseguimos parar de destruir nosso planeta, continuamos desmatando, poluindo, envenenando, mesmo já sofrendo as conseqüências, não conseguimos parar de destruir, nosso pequeno rio está morrendo, e continuamos a poluí-lo, o que resta de mata, desmatamos. E não destruímos apenas o planeta, destruímos nosso próprio corpo, com alimentos fáceis e gostosos, que pouco a pouco vão fazendo uma geração de obesos e cancerígenos.
Mas embora alguns pensem que não há mais salvação, que realmente estamos fadados a destruir o planeta, muitos ainda têm esperanças, e tomam algumas atitudes, nem que seja uma atitude solitária, fazemos a nossa parte e assim adiamos o fim que parece eminente.
A essas pessoas que ainda têm respeito pela vida alheia e pela própria, desejamos pelo menos mais algumas décadas de sobrevivência neste desgastado planeta, e que não desistam da luta pela vida, pois sem eles o mundo provavelmente já teria acabado. Isso ninguém pode negar...
Feliz Natal e despoluído ano novo...

sábado, 14 de novembro de 2009

Jogos Estudantis de Miracema




JEM

Acabaram de acontecer os Jogos Estudantis de Miracema.
Poderia sair daqui um futuro atleta olímpico, por que não? Bastaria que fôssemos suficientemente organizados (como país) e que investíssemos nessa garotada que pula, brinca e corre. Pensemos da seguinte forma: um garoto de 13 anos correu os 100 metros rasos em menos de 13 segundos, com esse tempo ele teria potencial para ser preparado para as Olimpíadas de 2016. No nosso caso (Miracema) e de tantas outras cidades Brasil a fora, onde não se tem estrutura para esse treinamento, é óbvio que esse menino teria que ser encaminhado para um centro de formação educacional e esportiva, especializado em atletismo, também como aquele menino baixinho e invocado que vive dando cambalhotas deveria ir para um centro de treinamento de ginástica olímpica, e assim aconteceria com todas as outras modalidades esportivas.
Esse elo entre o ensino fundamental até chegar ao nível universitário é feito em todos os países desenvolvidos onde as próprias Escolas e Universidades dão bolsas integrais e até salários para esses futuros “estudantes atletas”. Dessa forma simples consegue-se garimpar talentos com potencial olímpico. Cuba fez isso, a China fez, e outros países também, então por que nós não podemos fazer?
O JEM (Jogos Estudantis de Miracema) é um desses pequenos passos que o país inteiro tem que dar pra conseguir despertar nos jovens, nas escolas, nos políticos, empresários etc a chama que pode nos levar ao Bronze, à Prata e ao Ouro, e principalmente a uma vida mais digna, pois isso o esporte nos propicia.
E mesmo que não tenhamos um JEM bem estruturado, ele é muito importante para nossas crianças, posso até arriscar em dizer que a sigla JEM significa: “Jogos da Esperança Mundial”. Isso ninguém pode negar...

Carlinhos Moreira

domingo, 4 de outubro de 2009

Uma luz no início do túnel



E agora? Será que vamos conseguir ser uma potência olímpica, como fez a China em 2008, conquistando 51 (boa idéia) medalhas de ouro, desbancando os EUA, que ficaram em segundo lugar com 36 medalhas de ouro. Nós ficamos no 23° lugar com nossas honrosas 3 medalhas de ouro?
Se quisermos chegar perto de China e EUA, teremos que em 7 anos dar um salto maior do que o dado pela Maurren Maggi na conquista de um dos nossos ouros em Pequim.
Material humano para tanto nunca nos faltou, faltam educação e apoio dos governantes, que agora serão pressionados a tomar uma atitude. É importante ressaltar que não faremos campeões olímpicos em 7 anos apenas educando e dando apoio, é preciso ir muito além, pois não temos a menor estrutura para desenvolver tantas modalidades esportivas.
Já somos referência mundial no vôlei e claro no futebol, embora o título olímpico seja o único que ainda não conseguimos conquistar, mas isso é muito pouco, visto que são esportes coletivos e trazem poucas medalhas. Teremos que seguir o exemplo da China que investiu maciçamente em esportes individuais.
Para que tudo isso se transforme em medalhas teremos que começar já, e infelizmente não temos estrutura para absorver e preparar com qualidade, a quantidade de atletas que nosso país pode produzir. Se Cuba, uma pequena ilha, foi um dia uma potência olímpica, por que nós não podemos, na verdade por que ainda não somos? Essa questão já foi respondida, falta educação estrutura e apoio, e agora temos que correr mais que Usain Bolt para alcançar as douradinhas cariocas.
Acho que nosso objetivo é chegar entre os três primeiros colocados, para isso precisamos de pelo menos vinte medalhas de ouro, essa não é uma meta impossível, mas precisamos mudar nossa mentalidade, mudar nossas escolas, direcionar nossos futuros atletas para centros de formação, centros esses que são pouquíssimos em nosso país, e teremos que criá-los urgentemente.
Tudo isso vai ser muito difícil, mas mesmo que não consigamos vencer as olimpíadas de 2016, ela já nos deu a maior das medalhas, a medalha da esperança de dias melhores, isso ninguém pode negar...

Carlinhos Moreira

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

XXI Recital



Nesta Sexta dia 25 de setembro acontece o 21° Recital do Professor Carlinhos Moreira, Alunos e Convidados, no Espaço Cultural do Clube XV a partir das 21:00hs, com entrada franca. O Recital contará com a participação dos alunos da Sala de Música do CIEP 267, sob o comando do professor Xavier, dos alunos da banda 7 de Setembro do Maestro Welington, alunos da Escola Municipal de Música, do SEC (Sistema de Ensino Contemporaneo), alunos que fazem aula particular com Carlinhos Moreira, e dos convidados, Patrícia nascimento, Juninho,Rodolfo Rocha e Banda, Jadinho do Sereno, Academia do Choro, Fábio Correa e uma surpresa está reservada para finalizar o espetáculo, o evento envolve aproximadamente 40 alunos, 15 convidados, alem da equipe de apoio. A Realização é da Morro Azul Eventos e Áudio e Carlinhos Moreira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Atchim

E assim mais uma vez, uma epidemia.

Quem diria. Férias em agosto.

Para alguns a contra gosto.

Para outros uma maravilha.

E assim como numa ilha.

Estamos cercados de parasitas.

Dependendo do ponto de vista.

Tudo deveria parar.

Escola, teatro e cinema.

Boates, festas e missas.

Mas por traz de toda premissa.

Sempre tem um alarmista.

Que grita com seus cubos falantes.

Para seguirmos como zumbis andantes.

Não espire aqui, não espire ali.

E assim mais uma vez uma epidemia.

Quem diria. Essa também vai passar.

Alguns de nós ela deve levar.

Mas se tudo parar para ver o vírus passar.

Ele pode levar mais do que algumas vidas.

Pode levar um simples aperto de mão.

Mas ele também pode trazer na contramão.

Consciência de uma boa alimentação.

Coca-cola e salgadinho, não salvarão.

Verduras e frutas ajudarão.

Consciência de higienização.

E a certeza de que vírus virão.

Mas nenhum mata mais do que a má educação.

Isso ninguém pode negar...

Carlinhos Moreira