Pedal Livre realizado na terça de Carnaval em Leopoldina - MG
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Que língua falar?
2013 está ai (o Mundo não acabou) e
já podemos sentir a proximidade da Copa do Mundo.
È engraçada a
nova propaganda que vincula na mídia com o Jogador Kaká e o ator
Rodrigo Santoro. Ela propõe a nós, brasileiros, aprendermos a falar
Inglês para receber bem os turistas estrangeiros, quando o correto
seria os turistas aprenderem a nossa língua, assim como fazemos ao
visitarmos outros países. Mas somos brasileiros, um povo acolhedor e
vamos receber com toda nossa característica alegria os tão
esperados turistas e independente da língua que eles falarem,
saberemos sorrir, agradar, ajudar, ganhar um troco, enganar alguns e
até mesmo ensinar um pouco do nosso português tupiniquim. This
nobody can deny...
Família, Escola e Poder Público.
O
mundo é uma bola, mas continuamos caminhando em linha reta. Corto
aqui, não planto ali. Sujo aqui, não limpo ali. E assim seguimos de
forma linear até que se acabem todos os recursos.
Uma
sociedade que viva “a
prática da ética na busca da verdadeira harmonia para o
desenvolvimento e respeito social”,
deve ser pautada num sistema “circular” em que a família, a
escola, o poder público estejam interligados, mas não da forma
linear como se vive atualmente. O poder público não zela pela
educação e conduz a sociedade para um consumismo desenfreado e sem
limites de consequências sociais e ecológicas.
Sem
educação perde-se o elo que seria crucial para atingir um
equilíbrio entre família, escola e poder público, toda e qualquer
mudança que possamos alcançar para o bem comum da humanidade passa
pelo processo da “educação”,
com ela, uma família pode ter base para saber escolher seus
representantes. Representantes com comprometimento ético darão o
devido valor a todos os problemas enfrentados pela sociedade, desta
forma, teremos um círculo que liga a família à escola, a escola ao
poder público, o poder público à família, assim, a verdadeira
harmonia para o desenvolvimento e respeito social serão possíveis
de se alcançar. Isso ninguém pode negar...
Cota, o que o governo quer?
Tapar o sol com a peneira? É o que
parece! Dar “cotas” aos estudantes de escolas públicas e aos
“negros, índios e pardos” vai resolver o problema da inclusão
desses no ensino superior? E quando lá chegarem esses alunos terão
como se sustentar? Mais uma vez o que nos parece é que o governo não
quer verdadeiramente “educar”, quer apenas fazer propaganda, e
propaganda eles sabem fazer muito bem, lembram da música: “A base
de toda conquista é o professor, a fonte de sabedoria é o
professor...”, é uma propaganda muito bem elaborada, pena que a
fonte de sabedoria, no caso o professor, na prática não recebe nem
10% dos adjetivos dados a ele na música do comercial. Existe uma
contradição enorme entre o que se fala e o que se faz. O caminho da
inclusão não será alcançado através de “cotas” e sim através
da formação e da valorização dos professores do Ensino Infantil,
como diz a canção: “...todo bom começo tem um bom professor...”,
isso ninguém pode negar...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Sobre pais e filhos
Esta é uma das relações mais
perfeitas entre tantos milagres da natureza. Um ser que carrega nosso
sangue, nosso DNA, nossas convicções, que é o fruto do nosso amor.
Quando esse ser vem coberto de amor e carinho, seguindo os passos do
bom caminho, é que vemos o quanto é importante pais e filhos
comungarem juntos, o pão, o vinho, a vida... Felizes os que no seio
da família encontram o amor, isso ninguém pode negar...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
“Ohlindapiada”
A China organizou em 2008 e ganhou 100
medalhas, sendo 51 de ouro, desbancando os norte-americanos que
ficaram com 36 de ouro. Os britânicos acabaram de organizar e
ganharam 29 medalhas de ouro e ficaram em 3° lugar, atrás apenas
das potências EUA (46 ouros) e China (38 ouros). Acompanhemos então
a evolução dos britânicos: em 2000, 11 ouros no 10° lugar; em
2004, 9 ouros no 10° lugar; em 2008, 19 ouros no 4° lugar e em
2012, 29 ouros no 3° lugar. Vamos ver agora a evolução do Brasil
que vai organizar as próximas Olimpíadas: em 2000, 12 medalhas
sendo 6 de prata e 6 de bronze no 52° lugar; em 2004, 10 medalhas
sendo 5 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze no 16° lugar; em 2008, 15
medalhas sendo 3 de ouro, 4 de prata e 8 de bronze no 23° lugar e em
2012, 17 medalhas sendo 3 de ouro, 5 de prata e 9 de bronze no 22°
lugar. Para quem pretende figurar entre os 10 mais bem colocados da
Olimpíada de 2016, o Brasil vai precisar de um milagre. E em matéria
de milagre, nossos atletas são campeões. Para nós, que ficamos na
torcida, é fácil criticar as derrotas e falar que o brasileiro não
está preparado para vencer, mas quem não está preparado para
vencer é a nossa falsa democracia, nossa falsa ilusão de que em
cima da hora faremos campeões. Os campeões se constroem não com
conquistas de ouro, mas com planejamento, apoio, organização e uma
coisa que ainda não temos; “educação”, isso ninguém pode
negar...
Mudança
Não sou de
envolver-me com política, mas não posso deixar de comentar os
resultados da última eleição. Em nossa região, a maioria dos
municípios terá novos prefeitos, é o caso de Miracema, Itaperuna,
Laje do Muriaé, Pádua, Itaocara e Italva. Esse fato pode confirmar
que a população desses municípios está começando a usar o voto
como forma de avaliar seus representantes, já que a não reeleição
é um indicativo de que a maioria da população não ficou
satisfeita com a administração pública. É difícil de acreditar,
mas, pode ser que daqui pra frente para os prefeitos se reelegerem,
terão que fazer valer suas administrações, com benefícios para a
população e para o desenvolvimento de seus municípios, não apenas
no crescimento econômico, mas na qualidade de vida a qual nós, que
vivemos no interior, sempre prezamos e que de uns tempos pra cá vem
piorando acentuadamente, principalmente na questão de segurança.
Não poder “subir” o morro, é uma privação que jamais
poderíamos pensar em passar na nossa “pacata” cidade. Mas como
pra tudo na vida tem solução a gente espera que as novas
administrações possam de fato alcançar benefícios para a
população que os escolheu, isso, esperamos que ninguém pode
negar...
E vai rolar a festa
O frio está chegando e com ele também,
as festas juninas. Como vem acontecendo com toda atividade cultural,
essa também não escapa das influências da mídia. Mas para nós
que moramos numa cidade do interior, onde algumas tradições ainda
são mantidas, temos o prazer de ver festas genuinamente “juninas”,
com quentão, fogueira, danças típicas... Algumas mudanças foram
para o bem, como a conscientização de não se soltar mais balões,
que coloriam as noites, mas provocavam perigosas queimadas. Outras
mudanças não fizeram tão bem assim. Hoje praticamente não se usa
mais a velha banda de música que foi trocada pela música mecânica.
Mas uma coisa ainda não mudou e poderia mudar, para o bem dos nossos
tímpanos e dos coitados dos cães que sofrem tanto com a barulheira
feita pelos foguetes. Ressalvo que os fogos de artifícios (aqueles
que não fazem estrondos) são uma atração muito bonita, colorindo
as noites frias e marcando o ponto alto das festas, normalmente
dedicada a um santo. E por falar nos santos, será que eles gostam de
todo esse barulho? Eu tenho cá minhas dúvidas. Aliás, será que
alguém gosta do barulho dos foguetórios? Essa é uma tradição que
poderia ser repensada, acho que até os “santos” gostariam de uma
festa menos barulhenta, isso alguém pode até negar, mas acho que a
maioria vai concordar...
Em quem acreditar?
sábado, 21 de abril de 2012
Ontem ou Hoje?
Qual mundo é
melhor para se viver, o de ontem ou o de hoje? Ontem morríamos de
várias doenças, sem recursos que amenizassem as dores, hoje temos
drogas que aliviam essas dores e vacinas para muitas doenças. Ponto
para hoje. Ontem comíamos alimentos saudáveis e naturais, hoje
nossa alimentação é recheada de agrotóxicos e conservantes. Ponto
para ontem. Ontem a comunicação à distância era lenta e feita por
cartas e telefonemas, hoje ela é instantânea. Ponto para hoje.
Ontem tínhamos rios de águas limpas, hoje temos rios de esgotos.
Ponto para ontem.
Essa discussão
vai longe. Provavelmente teremos os que acham hoje melhor que ontem e
vice-versa, mas o mais importante disso tudo, não é saber se ontem
foi melhor ou se hoje é melhor para se viver, o que importa mesmo
não é a época em que vivemos, mas sim, como vivemos, isso ninguém
pode negar.
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